Das 32 empresas mais apetecíveis apenas seis foram privatizadas
As vendas de treze empresas ou participações estão atrasadas, sobretudo as do sector financeiro e das telecomunicações. Outras têm estado "penduradas", como é o caso da ENSA, cuja venda, entretanto, apesar de sucessivamente adiada, está agora a ganhar ritmo, com o Executivo a admitir que será vendida até final do ano
Em dois de Programa de Privatizações Integral e Parcial de Empresas Pública (PROPRIV) apenas foram privatizadas seis das 32 empresas mais apetecíveis que entraram inicialmente no programa de vendas do Estado.
Tratam-se das pequenas participações do Estado nas cervejeiras Cuca (1%), EKA (4%) e Ngola (1%) e das "resgatadas" empresas têxteis Textang II, SATEC e África Têxtil, que ainda assim só serão pagas dentro de vários anos caso os compradores decidam accionar a opção de compra.
Ainda assim, o IGAPE contabiliza a "venda" destas fábricas nos valores totais do PROPRIV, o que permite inflacionar qualquer balanço sobre o programa. Isto porque o valor a receber pelas três fábricas, dentro de oito a quinze anos, rondará os 200 mil milhões Kz, equivalente a 44% do valor total que o Estado arrecadou até agora com o Programa de Privatizações (ver peça ao lado).
(Leia o artigo integral na edição 648 do Expansão, de sexta-feira, dia 29 de Outubro 2021, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)