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Empresas & Mercados

Textang II vira-se para o sector privado para diminuir dependência do Estado

Atrasos nos pagamento obriga a mudar de estratégia

Vendiam quase exclusivamente para o Estado mas os atrasos nos pagamentos criavam inúmeros problemas de tesouraria. A opção é agora criar uma marca, vender aos privados e quebrar esta dependência. Será também este ano que terão acesso ao primeiro algodão produzido no país

A Textang II vai mudar a estratégia comercial, sendo que fornecia os seus tecidos principalmente ao Estado, mas os problemas com os atrasos nos pagamentos comprometem a estrutura financeira da fábrica. Hoje, com a nova gestão, o plano passa por apostar na criação de peças de panos com marca Textang II para vender a privados e equilibrar a tesouraria da empresa. A ideia é diversificar os clientes e "fugir" do fornecimento quase que exclusivo ao Estado.

De acordo com Jorge Amaral, PCA do grupo IEP (Investimentos e Participações), hoje haverá maior sensibilidade para os problemas causados pelos atrasos na vida das empresas, o que o deixa optimista. "Os tempos agora são outros, o Estado tem consciência da importância da Textang II, pelo que pensamos que este problema também poderá ser ultrapassado".

A confecção de peças de panos com a marca Textang II vai começar este ano, ainda este mês. Para isso, o processo de contratação das primeiras 30 costureiras está a decorrer, sendo que "já está tudo montado para começarem a trabalhar", garante Jorge Amaral. Trata-se da produção mensal de 10 mil peças de panos de 2 metros confeccionadas na própria fábrica, para atender o mercado privado nacional, e depois, pensar em exportar para os países vizinhos.

(Leia o artigo integral na edição 650 do Expansão, de quarta-feira, dia 10 de Novembro 2021, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)