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Saber pensar, escrever e falar

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A falta de capacidade de observação e concentração, leva a maioria dos nossos jovens
e mesmo muitos gestores, a não saberem escrever e falar. A culpa é de uma educação deficiente e automática, onde o pensamento fica em segundo plano.

No mundo actual, tudo é de tal forma automático e ocorre com tanta rapidez que se torna difícil criar hábitos de pensamento concentrado e analítico, limitando o homem e criando-lhe rotinas negativas, indutoras de preguiça e falta de qualidade.
Direccionado em absoluto para o trabalho e acção constante, falta-nos tempo para observar e repensar sobre as razões, massificando todo o tipo de iniciativas e comunicando de forma telegráfica e por códigos.
Aprender a observar, ler, escrever e falar, projecta os olhos na realidade, cria conivência saudável, sintonia, espírito crítico e mesmo sensatez nas decisões.

Nietzsche, no século XIX, considerou como prioritária a atenção sobre três motivos que justificam a existência de educadores: "deve-se aprender a ver, aprender a pensar, aprender a falar e escrever: o objectivo, nos três casos, é uma cultura nobre" (2006, p. 42). Este notável filósofo, no capítulo do seu livro Crepúsculo dos ídolos intitulado "O que falta aos alemães", indica já nessa altura a necessidade de aprender a ver, pensar, falar e escrever, considerando esta a única forma de condução a uma cultura nobre.

(Leia o artigo na integra na edição 430 do Expansão, de sexta-feira 14 de Julho de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)

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