"A América está de volta", disse Biden de partida para Roma, e na capital italiana os G20 acordaram um imposto global de 15% para as grandes empresas
É um acordo global tido como "histórico", liderado pela OCDE e no qual se empenhou de forma particularmente activa Jannet Yellen, a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, que durante meses esteve em conversações ministro das Finanças da Irlanda, Paschal Donohoe, que é também presidente do Eurogrupo (o conjunto dos ministro das Finanças dos países do euro), para se alcançar um acordo o mais amplo possível
É tido como um "acordo histórico" e passos decisivos tinham sido dados no início deste mês de Outubro, com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) a promover a criação de um imposto mínimo global de 15% e outras medidas destinadas a impedir as empresas de usarem os paraísos fiscais para drenarem receitas fiscais aos países onde se instalam. Cerca de 140 países aderiram a esta iniciativa.
O imposto mínimo de 15% é para aplicar a empresas com receitas anuais acima dos 850 milhões de dólares o que poderá gerar uma receita fiscal adicional de 150 mil milhões de dólares por ano. A iniciativa colhia amplo apoio por parte da administração norte-americana.
Por estes dias, em Roma, Biden e os restantes líderes dos G20 endossaram esta iniciativa e confirmaram "o acordo histórico global", que tem como objectivo impedir as grandes corporações de transferirem lucros e empregos para outros lugares de forma a evitar impostos, e entre elas estão empresas como a Apple.
"Chegamos a um acordo histórico para um sistema tributário mais justo e equitativo", disse o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, na abertura desta cimeira do G20 de que é o anfitrião.
Nesta cimeira dos G20, em Roma, não estão fisicamente presentes o Presidente da China, Xi Jinping, e o Presidente russo, Vladimir Putin, e o novo primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, nem como o Presidente do México, Andrés Manuel López Obrador.