"Dada a urgência, decidi agir imediatamente, em coordenação com as forças africanas e com o apoio dos parceiros europeus", disse o chefe de Estado gaulês numa comunicação na televisão francesa.

França tinha já 600 militares no país e conta duplicar o contingente nos próximos dias.

"A França tem apenas um objetivo: salvar vidas humanas", disse Hollande. Horas antes, o Conselho de Segurança das Nações Unidas autorizou os franceses a juntarem-se à missão de paz africana na RCA.

A RCA, um país de 4,5 milhões de habitantes rico em ouro, diamantes e urânio, mergulhou no caos após o o golpe de Estado de Março perpetrado pelo movimento rebelde Séléka, que tem origem na minoria muçulmana, e que afastou o Presidente François Bozizé.

A crise política e militar evoluiu nas últimas semanas para uma guerra de contornos étnicos e sobretudo religiosos. França e outros actores falam já no risco de genocídio. Na quinta-feira, mais de uma centena de pessoas terão sido assassinadas na capital Bangui.