Seis países africanos podem livrar-se da malária até 2020
Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que África do Sul, Argélia, Botswana, Cabo Verde, Ilhas Comores e Suazilândia eeúnem condições para erradicar a doença durante os próximos quatro anos. Outros 15 países do Mundo poderão, também, ver-se livres da doença até 2020.
Vinte e um países do mundo (entre os quais seis nações africanas) duramente atingidos pela malária reúnem potencial para se livrar da doença até 2020. Angola não integra, porém, o rol de países.
O anúncio foi feito segunda-feira pela Organização Mundial de Saúde (OMS), segundo a qual o programa iniciado este ano e que decorre até 2030 visa extinguir a transmissão da doença em, pelo menos, 10 países durante os próximos quatro anos, objectivo que as Nações Unidas consideram que pode ser atingido.
África do Sul, Argélia, Botswana, Cabo Verde, as Ilhas Comoros e a Suazilândia são os países africanos que poderão, segundo a OMS, ver-se livres da malária até 2020.
De acordo com a organização, as taxas de mortalidade no conjunto dos países africanos caíram, desde o ano de 2000, 66%. Contudo, vários são os Estados que lutam, actualmente, contra surtos epidémicos, como é o caso de Angola, onde a doença afectou, só nos primeiros três meses deste ano, na região de Luanda, mais de uma centena de milhar de pessoas. De uma forma especial, os mais pequenos.
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