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Uganda recebe refugiados do Afeganistão a pedido dos Estados Unidos

Retirada norte-americana do Afeganistão

Pelos menos 51 refugiados do Afeganistão chegaram ao Uganda, esta quarta-feira. O país da África Oriental anunciou, na semana passada, que estava disponível para acolher temporariamente pessoas evacuadas daquele país da Ásia Central.

O Uganda é um dos países que mais refugiados acolhe no Continente africano, e o quarto no mundo, de acordo com as Nações Unidas. A pedido das autoridades norte-americanas, chegaram, esta quarta-feira, ao Uganda 51 pessoas evacuados do Afeganistão num verdadeiro contra-relógio que, e ao que tudo indica, terminará na próxima terça-feira, dia 31 de Agosto.

A chegada dos refugiados ao Uganda acontece numa altura em que o Pentágono mobilizou aviões das companhias áreas comerciais para transportarem os refugiados a partir de cidades dos países vizinhos do Afeganistão. O Uganda funciona, assim, como escala temporárias para os refugiados afegãos.

Os refugiados que chegaram ao país africano passaram por uma triagem de segurança e foram testados à covid-19, informou o Ministério das Relações Exteriores ugandês.

As autoridades não especificaram as nacionalidades das pessoas que chegaram a Uganda, mas Okello Oryem, um ministro-adjunto do Ministério das Relações Exteriores, disse, numa entrevista, que afegãos e pessoas de outros países, incluindo da Europa e dos Estados Unidos, também eram esperados.

Os Estados Unidos pagam ao governo ugandês para acolher estes refugiados, ao mesmo tempo que pedem ao Canadá, Kuwait, México ou Catar que acolham pessoas vindas do Afeganistão, a quem deve ser reconhecido o estado de refugiados.

O Presidente Yoweri Museveni, que governo o Uganda desde 1986, reeleito para um sexto mandato sobre forte crítica e violência pós-eleitoral, é um velho aliado dos Estados Unidos, com quem colabora no combate ao Al Shabab, ligado à Qaeda, em Somália.

Uganda agora acolhe quase 1,5 milhão de refugiados que fugiram da violência no Burundi, na República Democrática do Congo e no Sudão do Sul, situações a que não é alheia a actuação de Museveni.

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