Saltar para conteúdo da página

Logo Jornal EXPANSÃO

EXPANSÃO - Página Inicial

Mundo

Fed aponta como provável corte dos juros em Setembro

Banco Central norte-americano

As taxas directoras do banco central dos EUA mantiveram-se inalteradas na reunião de Julho, após um voto unânime dos responsáveis pela política monetária, mas os mercados esperam um corte em Setembro. Há algum tempo que os mercados financeiros esperam que a reunião de Setembro dê início às reduções na taxa básica, que actualmente está definida na faixa de 5,25% a 5,5%. A expectativa é de uma flexibilização de até 1 ponto percentual até o final deste ano.

Uma grande maioria dos membros da Reserva Federal (Fed) norte-americana acredita, que se os dados continuarem em linha com o que é esperado será "apropriado" começar a cortar juros em Setembro, revelam as atas da Fed, relativas a este encontro realizado no final do mês de Julho.

"Uma vasta maioria observou que, se os dados continuarem em linha com o esperado, será, provavelmente apropriado flexibilizar a política [monetária] na próxima reunião", que decorre em Setembro, pode ler-se nas atas divulgadas esta quarta-feira.

Há algum tempo, os mercados financeiros esperam que a reunião de setembro dê início às reduções na taxa básica, que actualmente está definida na faixa de 5,25% a 5,5%. A expectativa é de uma flexibilização de até 1 ponto percentual até o final deste ano.

Na reunião de julho, "a grande maioria" dos formuladores de política monetária "destacou que, se os dados continuassem a vir de acordo com o esperado, provavelmente seria apropriado flexibilizar a política monetária na próxima reunião", aponta a ata, divulgada nesta quarta-feira.

Segundo as minutas da reunião, ocorrida em 30 e 31 de Julho, divulgadas esta quarta-feira, "a grande maioria observou que, se os dados continuarem a chegar conforme o esperado, será provavelmente apropriado flexibilizar a política na próxima reunião".

As taxas directoras do banco central dos EUA mantiveram-se inalteradas na reunião de Julho, após um voto unânime dos responsáveis pela política monetária, mas os mercados esperam um corte em Setembro.

A acta também mostrou que um grupo cada vez menor de formuladores de política monetária teme que um abrandamento prematuro da política monetária possa provocar a retomada da inflação.

A justificativa para o corte das taxas se baseia na desaceleração da inflação em direção à meta de 2% do banco central e no aumento da ansiedade sobre a situação do mercado de trabalho, na esteira dos dados recentes que mostram um aumento na taxa de desemprego.

Logo Jornal EXPANSÃO Newsletter gratuita
Edição da Semana

Receba diariamente por email as principais notícias de Angola e do Mundo