A responsabilidade social das empresas
Na microeconomia empresarial a RSE deve ser considerada como um factor de crescimento
Decorreu no dia 23 de Novembro de 2021, sob iniciativa dos órgãos auxiliares do Presidente da República, um seminário sobre a Responsabilidade Social das Empresas (RSE) em Angola, onde se apresentaram 4 comunicações, dois discursos oficiais e se discutiram, em painel alargado, algumas das experiências mais relevantes no país. Da interpretação possível destas intervenções podem destacar-se as ilações seguintes: ¦ As empresas estão obrigadas a praticá-la, na sua qualidade de parceiros do Estado e enquanto
possibilidade de dirimir/atenuar os gravíssimos problemas sociais existentes e de completa responsabilidade das políticas públicas, deficientemente concebidas e concretizadas no meio de muita corrupção.
¦ As empresas que apresentaram as suas experiências, todas declararam fazer parte do respectivo ADN a prática da responsabilidade social. A ser isto verdade, então na microeconomia empresarial a RSE deve ser considerada como um factor de crescimento, o que, do ponto de vista da macroeconomia, ainda não está validado. Portanto, qual a razão verdadeira para a prática da RSE? É porque está na moda? É por razões de concorrência (não de competitividade), para se estar ao nível das que a praticam? Por razões de solidariedade social (parceiro do Governo, das Igrejas e das Comunidades)? Por motivos morais (partilhar com as comunidades percentagens dos lucros empresariais)?
* economista
(Leia o artigo integral na edição 653 do Expansão, de sexta-feira, dia 03 de Dezembro de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)