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Opinião

O aparente equilíbrio do mercado cambial - Parte 01

Wilson Chimoco

Manutenção dos desafios conjunturais continuam a penalizar actividade económica

Com a introdução do novo regime cambial em Janeiro de 2018, a taxa de câmbio do kwanza, face às principais contrapartes, tem apurada depreciação contínua, sendo que de 2017 a 2018 a depreciação fixou-se em 35,86%, tendo recuado em 4,87 p.p. em 2019, quando se registou uma depreciação média de 30,99%. Para 2020, a depreciação voltou a agravar-se tendo se fixado em 35,87%, o pior registo desde a introdução do novo regime, muito por conta dos desafios que a propagação da Covid-19 impôs à economia angolana.

Em 2021, a tendência de depreciação tem sido revertida, sendo que em termos acumulado, até Setembro de 2021, a taxa de câmbio apurou uma apreciação de 9,53% sendo que só em Setembro a apreciação foi de 5,90%. Este desempenho poderá reflectir os ajustamentos impostos pela combinação de diferentes factores que, por um lado, têm pressionado a oferta e restringido a procura no mercado cambial, e, por outro lado, pelas perspectivas de uma maior estabilidade macroeconómica e redução dos desequilíbrios nas contas públicas e externas do País.

Assim, neste texto, excluindo- -se a possibilidade de que a taxa de câmbio possa estar a ser administrada, vai dar-se destaque a alguns dos factores que podem estar a contribuir para a evolução da taxa de câmbio e as perspectivas que se fazem, o alcance ou não do seu equilíbrio será feita no texto que lhe segue.

(Leia o artigo integral na edição 646 do Expansão, de sexta-feira, dia 15 de Outubro 2021, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)

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