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Economia

Mercado reage à decisão da OPEP+

SEMANA DE 30 DE JULHO A 06 DE AGOSTO DE 2025

O mercado petrolífero registou perdas devido ao anúncio de aumento da produção feito pela OPEP+. Os mercados accionistas negociaram de forma positiva devido à expectativa de corte de juro nos EUA em Setembro.

Na última semana, o mercado petrolífero registou desvalorização acumulada nos preços do barril, devido, essencialmente, ao anúncio feito pelos Países da Exportadores de Petróleo e seus Aliados (OPEP+), sobre o acordo de aumento da produção em 547 mil barris por dia, a partir do mês de Setembro. Numa altura que os Estados Unidos da América (EUA) sinalizam a possibilidade de impor tarifas secundárias de 100% aos países que continuarem a adquirir petróleo russo, numa tentativa de aumentar a pressão sobre a Rússia para terminar a guerra na Ucrânia.

Até ao final da sessão da última quarta-feira, o WTI, nos EUA, caia 4,98% para 65,76 dólares por barril e o Brent, referência para exportações angolanas e negociado no Reino Unido, perdia 5,94% para 68,27 dólares por barril. Os principais índices bolsistas internacionais acumularam ganhos nos últimos sete dias, impulsionados sobretudo pelas expectativas dos investidores quanto a uma possível redução das taxas de juro pela Reserva Federal norte- -americana na Reunião de política monetária de Setembro. As expectativas foram reforçadas pelos dados do emprego nos EUA, que apontaram para uma criação de 73 mil empregos em Julho, número significativamente abaixo dos 258 mil empregos perdido entre Maio e Junho.

Em Nova York, o índice S&P 500 valorizava 0,98%, enquanto o Dow Jones Industrial e o NYSE composite crescia 1,20% e 0,93%, respectivamente. Na Europa as bolsas continuam a ser impulsionadas pelos resultados positivos das empresas, apesar do sentimento de mercado permanecer cauteloso com impacto das tarifas norte-americana e sinais de arrefecimento económico. O Euro Stoxx 600, referência da região, valorizava 1,39% para 543,24 pontos. Entre os principais índices da região, o DAX da Alemanha apresentava o melhor desempenho semanal ao valorizar 2,27%, seguido pelo espanhol IBEX 35 e o CAC francês que ganhavam 1,98% e 1,58%, respectivamente.

No mercado asiático, as bolsas fecharam a sessão da quarta-feira em alta. Na China o Hang Seng de Hong Kong e Shangai All Share avançaram 1,85% e 2,08%, respectivamente. No Japão o Topix ganhou 0,61% e o Nikkei 225 perdeu ligeiramente 0,01%.

Apesar da recuperação dos mercados financeiros internacionais, na semana passada as transacções do ouro continuaram a negociar a valorizar, devido à possibilidade de uma recessão económica global. Até quarta-feira, o preço do ouro ganhava 1,41% para 3.373,68 dólares por onça.

O Índice Bloomberg do dólar, que compara a força do dólar face às outras moedas fortes, registou queda acumulada na semana de 0,15%, devido dados fracos do mercado de trabalho nos EUA.

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