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Economia

Brent recua mas fica acima dos 80 USD

SEMANA DE 17 A 22 FEVEREIRO

Os preços do petróleo recuaram com pressão do lado da oferta. Nas bolsas, os índices perderam valor devido aos maus dados económicos e às incertezas com o prolongamento do conflito na Ucrânia.

Os preços do crude recuaram mais de 3% nos últimos 7 dias, devido aos dados divulgados pela Administração de Informação em Energia dos EUA, que apontaram para um aumento dos níveis dos inventários em 10,5 milhões de barris na passada semana. Além disso, a valorização da moeda norte-americana também prejudicou as negociações do crude, uma vez que as commodities cotadas nesta moeda se tornam menos atractivas. No saldo semanal, o West Texas Intermediate perdeu 3,96% para 75,47 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte recuou 3,67% para 82,25 dólares por barril.

Na última semana, os mercados financeiros negociaram em queda, com a publicação de maus dados económicos e pelas incertezas quanto ao fim do conflito na Ucrânia, numa semana em que se assinala o primeiro ano desde o seu início. Na Europa, o índice de referência, o Euro Stoxx 600, fechou os 7 dias a recuar 0,14% face à semana anterior, uma tendência que se generalizou pelo continente.

Entretanto, a maior queda foi verificada no índice IBEX 35 da Espanha, que recuo 1,22% para 9 149,80 pontos. Já o PSI 20 de Portugal, apresentou uma tendência contrária ao subir 1,41% para 5 967,57. Na Alemanha, a maior economia da Zona Euro, o índice PMI (Purchase Management Index) publicado revelou uma queda da actividade industrial para 46,5 pontos (em zona de contracção). A mesma performance foi verificada em França, a segunda maior economia do bloco, onde a PMI relativo à actividade industrial caiu para 47,9 pontos, abaixo dos 50,5 pontos observados em Janeiro.

Nos Estado Unidos, a queda das bolsas foi maior, (-3,25% em média), com destaque para o índice agregador S&P 500, que recuou 3,38%. A evolução do PMI manteve-se estável em Janeiro, mas ficou abaixo do esperado. O consenso do mercado apontava para um aumento de 0,5% em Fevereiro.

Por fim, no mercado cambial, o dólar norte-americano registou um ligeiro avanço face às principais congéneres, após dados fortes do comércio à retalho no País reforçar a tese de que a economia dos EUA esta em recuperação, o que ampliou as apostas dos investidores por um aperto monetário mais prolongado por parte do banco central. O índice DXY da Bloomberg, que mede a moeda norte-americana face as 10 principais concorrentes, fechou a semana passada com uma subida de 0,94%, para 104,21 pontos.