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Economia

Emprego informal dispara e estagnação da economia agrava mercado de trabalho

Mercado de trabalho

O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) indica, no Inquérito sobre o Emprego em Angola (IEA), que no ano passado a taxa do emprego informal rondou os 80,4% do total da população empregada e os especialistas garantem que o problema está na crise económica e financeira agravada com a pandemia da Covid-19.

O INE indica que mais de 8 milhões de pessoas estão na actividade informal, em consequências da forte contracção da economia que continua a pesar no fomento do mercado de trabalho nacional, agravando cada vez mais as taxas de desemprego.

Os dados do INE apontam ainda que, em 2020, a população empregada foi de 10.174.459, dos quais, 919.246 pessoas no sector público, 1.399.524, no privado, 3.573.512 no trabalho familiar sem remuneração, 4.266.214 por conta própria e 15.962 nas cooperativas, embaixadas, igrejas e outras organizações internacionais. Nos empregos formais, o sector público é o maior empregador, tendo em conta as características do trabalho privado em Angola.

O investigador Fernandes Wanda, admite que para reduzir a a informalidade do mercado de trabalho "o Executivo precisa de resolver o problema que é o alto número de empresas a aguardar pelo início das suas actividades devido a dificuldades financeiras, falta de água e luz".

No seu entender, é preciso financiar a actividade empresarial para estimular o mercado de trabalho em Angola. Reconhece, por outro lado, que o maior impulsionador da actividade económica num País em desenvolvimento, como Angola é, sem dúvidas, o Estado.

(Leia o artigo integral na edição 632 do Expansão, de sexta-feira, dia 9 de Julho de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)

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