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Economia

Fitch mantém 'rating' de Angola em B- e prevê crescimento de 1,8% este ano

Abaixo da recomendação de investimento

O 'rating' de Angola reflecte os fracos indicadores de governação, a elevada inflação, os elevados níveis de dívida pública em moeda externa e um dos mais altos níveis de dependência de matérias-primas entre os países avaliados pela Fitch Ratings, escrevem os analistas na nota que dá conta da manutenção do rating em B-, abaixo da recomendação de investimento.

A agência de notação financeira Fitch decidiu manter o rating de Angola em B- e com uma perspetiva de evolução estável. O 'rating' de Angola reflecte os fracos indicadores de governação, a elevada inflação, os elevados níveis de dívida pública em moeda externa e um dos mais altos níveis de dependência de matérias-primas entre os países avaliados pela Fitch Ratings, escrevem os analistas na nota consultada pelo Expansão.

Os analistas explicam que "estes dados são compensados pelas maiores reservas internacionais face aos seus pares, excedentes da balança corrente e riscos geríveis de pagamento da dívida devido a um ambiente positivo dos preços do petróleo nos próximos dois anos".

A agência de 'rating' detida pelos mesmos donos da consultora Fitch Solutions, crescimentos de 1,8% e 2,2% neste e no próximo ano, respectivamente, essencialmente devido à economia não petrolífera, depois de no ano passado o crescimento da economia ter sido de apenas 0,8%.

Ainda assim, os peritos apontam que o crescimento económico será limitado pela elevada inflação, parcialmente devido à reforma dos subsídios aos combustíveis, e contínuas limitações na oferta interna de divisas.

"Prevemos que a inflação será em média de 28% em 2024 e 18,0% em 2025, contra uma média de 15,2% em 2023", escrevem os analistas da agência de rating.

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