Petróleo cai com diminuição da procura na China
O recuo nos preços do petróleo acontece apesar da diminuição dos inventários de crude nos Estados Unidos . A Administração de Informação em Energia (IEA, na sigla original) revelou que os "stocks" desta matéria-prima diminuíram em 1,92 milhões de barris na semana passada, depois de terem registado uma queda de 12 milhões na semana anterior.
Os preços do petróleo encontram-se a negociar em baixa, numa altura em que a incerteza paira sobre os mercados, com sinais de que a procura na China (a maior importadora de crude do mundo) está a diminuir e o "timing" para um corte nas taxas de juro nos EUA ainda está indefinido.
Perto das 08:00 de Luanda, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as exportações angolanas perdia 0,64% para 84,12 USD. Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a desvalorizar 0,56% para 80,95 USD por barril.
Preocupações com a procura na China também pesaram sobre os preços, já que os preços ao consumidor na segunda maior economia do mundo cresceram pelo quinto mês em Junho, mas ficaram abaixo das expectativas, enquanto a deflação dos preços ao produtor persistiu.
No entanto, as perdas limitadas nos preços do petróleo foram os comentários do presidente do Federal Reserve dos EUA, Jerome Powell, que sugeriram que o argumento para cortes nas taxas de juros está se tornando mais forte.
O recuo nos preços do petróleo acontece apesar da diminuição dos inventários de crude nos EUA. A Administração de Informação em Energia (IEA, na sigla original) revelou que os "stocks" desta matéria-prima diminuíram em 1,92 milhões de barris na semana passada, depois de terem registado uma queda de 12 milhões na semana anterior.
Esta quarta-feira a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) vai divulgar o seu relatório mensal, onde revela as previsões de procura da matéria-prima, bem como abrange as principais questões que estão a afetar o mercado mundial de petróleo.