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Empresas & Mercados

Petróleo cai com sinais de aumento dos "stocks" dos EUA e expectativas cautelosas de oferta

Crude renova mínimos de Março

O petróleo caiu para perto do nível mais baixo desde meados de Março, com os investidores atentos à subida dos números referentes aos "stocks" de crude nos EUA e ao desenrolar do conflito no Médio Oriente, um sinal de demanda fraca e expectativas cautelosas de oferta surgiram antes de uma reunião de política da Opep+ no próximo mês.

Perto das 09:00 de Luanda, o brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, descia 0,65% para 82,62 USD dólares por barril. Já o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, desvalorizava 0,63% para 77,89 USD por barril.

Ambos os índices de referência caíram marginalmente na sessão anterior devido a sinais de redução da tensão na oferta e de uma procura global mais fraca por petróleo, de acordo com um relatório de previsão da EIA divulgado na terça-feira.

De acordo com a Bloomberg, os estoques de petróleo bruto em Cushing aumentaram mais de 1 milhão de barris na semana passada, com base em uma estimativa da indústria, segundo pessoas familiarizadas com os números. A repartição também mostrou maiores participações nacionais de gasolina e destilados. os dados oficiais do governo dos EUA sobre os estoques serão divulgados hoje.

Segundo a Reuters, os dados oficiais do governo dos EUA sobre os estoques serão divulgados hoje . Analistas consultados pela Reuters esperam que os estoques de petróleo bruto dos EUA tenham caído cerca de 1,1 milhão de barris na semana passada.

As expectativas cautelosas sobre cortes na oferta por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e dos seus aliados (OPEP+) antes de uma reunião política de 1 de Junho também pesaram sobre os mercados.

Entretanto, as esperanças de um cessar-fogo em Gaza também exerceram pressão sobre os preços do petróleo nas últimas sessões, com alguns analistas a afirmarem que o prémio de risco do petróleo diminuiu paralelamente.

No Médio Oriente, as forças militares israelitas bombardearam o que alegam ser alvos do Hamas na região sul do Rafah, depois de terem ordenado a evacuação daquela cidade por parte da população palestiniana. Israel alega que é neste local que se "escondem" vários membros do Hamas.