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Projecto de conexão do Sanha alcança o primeiro gás

No Bloco 0

Espera-se que o projecto forneça cerca de 600 milhões de pés cúbicos padrão ( MMSCF) por dia no primeiro trimestre deste ano, atingindo a plena capacidade do gasoduto CRX, possibilitando assim a comercialização do gás armazenado ao longo dos anos, no reservatório do Sanha o que garantirá a continuidade da exportação de gás por meio da Fábrica Angola ALNG.

A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) e as suas associadas do Bloco 0, operado pela Cabinda Golf Oil Company (CABGOC), tendo como parceiros a Sonangol, a Azule Energy e a TotalEnergies anunciam o alcance com sucesso do primeiro gás, no projecto de Conexão do Sanha, avançou a concessionária nacional em comunicado.

O Sanha Lean Gas Connection (SLGC) que em português significa Linha de Transferência de Gás Residual do Sanha, é um projecto construído na província de Benguela que visa a instalação de infraestruturas de gás. O SLGC permitirá a comercialização de gás armazenado no reservatório de Sanha e garantirá a continuidade da exportação de gás. Este projecto envolve a concepção e construção de uma nova plataforma que será integrada com as instalações existentes de Sanha com o Gasoduto de Conexão do Rio Congo, permitindo o fornecimento de gás do campo de Sanha para a Central de Gás Natural Liquefeito de Angola (ALNG).

Segundo o comunicado da ANPG, o Sanha permitirá fornecer, com o comissionamento do módulo Booster Compression (BC), no primeiro trimestre 2025, cerca de 600 milhões de pés cúbicos padrão (MMSCF) por dia atingindo a plena capacidade do gasoduto através do gasoduto de conexão do rio Congo (CRX), possibilitando assim a comercialização do gás armazenado ao longo dos anos, no reservatório do Sanha o que garantirá a continuidade da exportação de gás por meio da Fábrica Angola ALNG.

Assim, a primeira fase do Sanha irá fornecer mais 80 milhões de pés cúbicos padrão por dia de gás à central de gás Angola LNG. A próxima fase do projecto prevê o comissionamento do módulo Booster Compression (BC), que adicionará 220 milhões de pés cúbicos padrão por dia, permitindo que o gasoduto CRX atinja a sua plena capacidade de 600 milhões de pés cúbicos padrão por dia.

Os dados avançados em Dezembro pela Chevron Angola apontam que actualmente, as operações da Cabinda Golf Oil Company (subsidiária da Chevron em Angola), exportam 300 milhões de pés cúbicos padrão por dia para a ALNG através do gasoduto de conexão do rio Congo.

Citado no comunicado, o PCA da Concessionária Nacional, Paulino Jerónimo, afirmou que este projecto é resultado das políticas introduzidas no sector, que têm vindo a dinamizar os investimentos para a valorização, aproveitamento e comercialização do gás natural.

"A ANPG trabalha para o aumento da produção e fornecimento de gás, prevendo alcançar o fornecimento de gás à ALNG acima de um milhão de pés cúbicos por dia, até 2027, contra os 664 milhões cúbicos por dia em 2023", sublinhou o PCA

Já o Director Geral da Unidade de Negócios Estratégicos da África Austral da Chevron, Billy Lacobie diz que o primeiro gás deste projecto mostra o sucesso da CABGOC em maximizar o valor dos recursos existentes no Bloco 0.

"O projecto Sanha pretende contribuir para o fornecimento de gás do campo de Sanha do Bloco 0 às plantas do Soyo e da Angola LNG, actuando como um hub, que facilitará a comercialização do gás armazenado no reservatório de Sanha e a continuidade da exportação de gás. Como parceiro de longo-prazo, a Chevron tem 70 anos de excelência operacional em Angola e continua dedicada a fornecer energia fiável, acessível e de baixo carbono", apontou Billy Lacobie.

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