A exposição sobre o trabalho de Sarah Maldoror fica patente até 22 de Maio, no Palácio de Ferro, uma oportunidade para conhecer a vida e obra da cineasta francesa, que fez parte do movimento da negritude e que foi casada com o intelectual e político Mário Pinto de Andrade, seu companheiro de toda a vida".

A exposição conta com a curadoria de François Piron e Annouchka de Andrade, sendo uma iniciativa da "Associação de Amigos de Sarah Maldoror & Mário de Andrade". Obras de artistas como Ana Silva, Mónica de Miranda, VAN e Francisco Vidal fazem parte da mostra e dialogam com os filmes da cineasta.

A primeira longa-metragem de Sarah Maldoror foi dos mais fortes instrumentos internacionais de denúncia da violência colonial nos anos 1970.

À margem da exposição vão realizar-se duas masterclass: uma sobre Curadoria de Arte e outra sobre "Como Filmar Festas Populares", no Camões e na Academia BAI, respectivamente e uma mesa redonda acerca do seu legado cinematográfico.

Antes de chegar a Luanda, a exposição passou pelo Palais de Tokyo, em Paris, e pelo Torreão Nascente da Cordoaria Nacional em Lisboa, Portugal.