O comunicado da Casa Branca não adiantou as datas concretas para a visita oficial, que tinha sido adiada na semana passada devido ao furacão Milton e à preocupação de Biden com os efeitos da forte tempestade na vida dos cidadãos norte-americanos.

Ainda na semana passada, o Presidente da República, que discursava enquanto presidente do MPLA, reafirmou a vinda do Presidente norte-americano ao País, viagem que servirá para "consolidar a trajectória de construção de uma parceria estratégica, que ampliará as relações de amizade e cooperação económica" entre Angola e os Estados Unidos.

" Vamos recebê-lo de mãos abertas, com a hospitalidade que caracteriza os angolanos", afirmou João Lourenço, para quem a visita de Biden "vai abrir maiores oportunidades" de negócio para os investidores angolanos e americanos e "constituir um ganho" para a economia angolana.

João Lourenço, que falava na reunião do Comité Central do seu partido, informou que à margem da visita de Biden, vai-se realizar, também em Luanda, uma cimeira sobre o Corredor do Lobito, com a participação dos Chefes de Estado da RDC, Zâmbia, Tanzânia e de outras "importantes personalidades". O Presidente da República sublinhou que Angola "deve orgulhar-se" da sua história e da sua trajectória ao longo deste quase meio século de existência.

Nos últimos anos, acrescentou, o País "vem melhorando a sua reputação e granjeando um grande prestígio na arena internacional, graças, não apenas à sua dinâmica diplomacia, mas, sobretudo, pelas reformas" realizadas em diversos domínios da vida política, económica e social do País.

Joe Biden visitará Angola numa altura em que os EUA terão já um novo presidente eleito, saído das eleições de 5 de Novembro, disputadas entre o candidato republicano Donald Trump e a democrata Kamala Harris.