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Economia

Mais 103,2 milhões USD das Nações Unidas para combate ao HIV, malária, tuberculose e Covid-19 em Benguela e Cuanza-Sul

Anúncio conjunto do PNUD e do MINSA

O fundo global do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) vai libertar uma subvenção de 103,2 milhões USD, para apoiar o combate ao HIV, malária, tuberculose e Covid-19, sobretudo nas províncias de Benguela e Cuanza-Sul, até 2024, de acordo com anúncio conjunto, esta quarta-feira, do PNUD e do Ministério da Saúde de Angola (MINSA).

Este financiamento tem por objectivo reduzir o número de mortes por malária, para 19 por cada 100 habitantes e a taxa de positividade para 35% até 2023 e garantir que, pelo menos 90% da população de Benguela e Cuanza Sul usa redes mosquiteiras com inseticida, prevendo também a testagem e tratamento de 100% dos casos suspeitos de malária.

Esta injeção de dinheiro no sistema de saúde, bem como nos sistemas comunitários, traduz uma nova abordagem subnacional ao combate a estas doenças, podendo traduzir-se numa extensão a outras províncias, segundo o PNUD e o MINSA, apontando metas ambiciosas.

Em matéria de metas a cumprir, no caso da tuberculose, o objectivo é diminuir a incidência para 320 por 100 mil habitantes e a taxa de mortalidade para 40 por 100 mil habitantes até 2023, sendo que em relação ao HIV o foco é manter a taxa de prevalência em torno dos 1,1% na população em geral e diminuir a percentagem de novas infeções em crianças de mães seropositivas para 4% até 2023.

A Covid-19 não fica de fora desta subvenção, prevendo o PNUD apoiar o combate à pandemia, através do fornecimento de equipamentos de protecção individual para trabalhadores de saúde, serviços comunitários, testes e outros produtos de diagnóstico e equipamentos de oxigénio.

De acordo com o comunicado, para o período 2016-2024, o PNUD mobilizou para Angola 157 milhões USD em subsídios aprovados, tendo contribuído para o País conseguir mais 26 milhões USD de fundos adicionais para fazer face à Covid-19.