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Bristish Airways reporta prejuízos de 3 mil milhões de euros este ano

Aviação comercial recupera mas devagar

A holding Internacional Airlines Group (IAG) que incui, além da British Airways, a Iberia e a Aer Lingus, reportou perdas de 485 milhões de euros no terceiro trimestre, ainda assim menos do que os 1,3 mil milhões de euros do período homólogo no ano passado, quando a holding assumiu prejuízos de 4,3 mil milhões de euros findo o ano de 2020.

A pandemia teve impacto nas contas de 2020 e continua a ter impacto nas contas de 2021, apesar do regresso das viagens, especialmente das viagens transatlânticas, agora que os Estados Unidos se tornaram menos restritivos quando aos viajantes que podem voar para o seu território, seja em trabalho, seja em férias.

E é essa possibilidade que anima a British Airways, que depositar as suas esperanças no renascimento das viagens transatlânticas já na próxima semana. O chefe executivo da IAG, Luis Gallego, disse que a reabertura da fronteira dos EUA a cidadãos estrangeiros a partir de segunda-feira foi um "momento fulcral para a nossa indústria". A companhia aérea adiantou que os seus aviões para os Estados Unidos, o seu maior mercado, estão quase cheios. As reservas aumentaram em cerca de 167% desde que a administração Biden anunciou que iria flexibilizar as restrições Covid-19 em Setembro.

A capacidade de passageiros da IAG no terceiro trimestre atingiu 43% dos níveis de antes da pandemia, em 2019, com uma previsão para os três últimos meses do ano de 60% da capacidade pré-pandémica.

Em Outubro, o governo britânico deu um empurrão significativo quando reduziu o número de países da "lista vermelha" - os que tem as restrições mais duras, incluindo 10 dias de quarentena - de 54 para sete.

As regras de testes também foram simplificadas no mês passado, os testes PCR, que custam em média cerca de 75 libras cada (cerca de 100 dólares) para viajantes internacionais foram eliminados em favor dos testes antigénio, mais rápidos e mais baratos.

"O tráfego de longo curso tem sido um importante motor de receitas, com as reservas a recuperarem mais rapidamente do que o transporte de curta distância, à medida que entramos no Inverno", disse Gallego. "O lazer premium está a ter um forte desempenho tanto na Iberia como na British Airways e temos os primeiros sinais de recuperação em viagens de negócios".

A IAG relatou 2,7 mil milhões de euros em receitas de passageiros e carga no terceiro trimestre, quase o triplo dos 750 milhões de euros no mesmo período do ano passado. A companhia disse que o cashflow operacional no terceiro trimestre foi positivo pela primeira vez desde o início da pandemia e preconiza um regresso à rentabilidade em 2022, possivelmente no segundo trimestre.

Mas os analistas consideram esta previsão excessivamente optimista, Russ Mould, directores de investimentos da AJ Bell, afirmou ao The Guardian que a IAG "ainda está muito presa à pista"e que não é seguro apontar o regresso a rentabilidade em 2022.

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