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Petróleo continua a valorizar enquanto investidores cautelosos aguardam reunião da Fed e dados da OPEP

Numa semana recheada de dados

Os preços de crude estão a valorizar, embora de forma modesta, depois de terem registado o maior avanço diário desde Março na sessão de segunda-feira. Enquanto isso, os investidores aguardavam os principais dados do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) dos EUA e da China, bem como o resultado da reunião de política monetária do Federal Reserve, para obter uma imagem mais clara sobre a trajectória da taxa de inflação e como isso afectará os combustíveis.

Perto das 09:00 de Luanda, o barril de Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as exportações angolanas, ganhava 0,04% para 81,66 USD. Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, somava 0,12% para 77,83 USD por barril.

Os preços subiram cerca de 3%, para o máximo de uma semana na segunda-feira, impulsionados pelas expectativas de que a temporada de férias de verão no Hemisfério Norte impulsionará a demanda por combustível neste verão, um ganho que alguns analistas disseram que provavelmente será de curta duração, dada a perspectiva de taxas de juros mais altas.

A divulgação dos dados do índice de preços ao consumidor dos EUA do mês de Maio e a conclusão da reunião de política monetária de dois dias do Fed estão agendadas para quarta-feira.

Durante a semana, os investidores vão estar também atentos a uma série de relatórios e números que vão permitir dar uma visão geral sobre as condições de procura e oferta do mercado de crude. Só nesta terça-feira, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) vai divulgar o seu relatório mensal, enquanto a Energy Information Administration (EIA) dos EUA prepara-se para revelar o seu "Short-Term Energy Outlook".

Os preços do petróleo têm registado uma tendência de desvalorização desde o início de Abril, pressionados por um menor consumo e as promessas da OPEP e dos seus aliados de abrandarem algumas restrições à produção de crude, caso o mercado o permita.

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