O Banco Mundial vai emprestar 750 milhões USD a África do Sul, a pedido do governo, dinheiro que permite acelerar a resposta à Covid-19 e que se destina a "proteger os mais pobres e vulneráveis dos impactos socioeconómicos adversos da pandemia". O empréstimo "contribuirá para enfrentar o desafio imediato do financiamento de programas críticos de redes de saúde e segurança social", explicou o director-geral do Tesouro, Dondo Mogajane.

Durante anos, o governo recusou ajuda financeira do FMI e do Banco Mundial, por receio de que iria minar a soberania do país, tendo quebrado o tabu durante a pandemia. Em Julho de 2020, o governo e o FMI chegaram a acordo sobre um financiamento de 4,3 mil milhões USD.

A África do Sul foi o país africano mais afectado pela pandemia da Covid-19, já declarou nestes dois anos mais de 3,6 milhões de casos que resultaram em quase 100 mil mortes. Foi também o que mais investiu no combate à pandemia, realizou 22,3 milhões de testes, e já vacinou mais de 30 milhões de cidadãos. Está também a instalar a primeira unidade industrial de produção vacinas no nosso continente.