A Sinopec, também conhecida por China Petrocheminal Corp., "tem grandes planos para África", disse o jornal na terça-feira, citando o presidente da empresa, Fu Chengyu.

Até 30 de Junho, o investimento da Sinopec em África, nomeadamente em Angola, somava 1,3 biliões de kwanzas e, entretanto, a empresa pagou 291 mil milhões de kwanzas por um terço do capital de uma companhia norte-americana que explora o gás natural e petróleo no Egito.

A Sinopec, que ocupa o 4.º lugar da lista das 500 maiores empresas mundiais elaborada anualmente pela revista norte-americana Fortune, está implantada em 15 países africanos, entre os quais Nigéria, Gabão, Camarões e São Tomé e Príncipe.

Em Angola, onde a Sinopec investiu até agora 583 mil milhões de kwanzas, a empresa chinesa "tem reforçado a cooperação estratégica com a petrolífera nacional de Angola, Sonangol", refere o China Daily.

Angola é, alias, o segundo maior fornecedor de petróleo à China, depois da Arábia Saudita.

Segundo a mesma fonte, em 2012, a petrolífera estatal criou mais de 9.000 postos em África e em 2012 pagou aos diversos governos africanos cerca de 300 mil milhões de kwanzas em impostos e outras taxas.

A Sinopec está também implantada no Brasil, onde tem uma parceria com a Galp.

Em 2020, a China deverá tornar-se o maior importador mundial de petróleo, ultrapassando os Estados Unidos, e uma década depois será também o maior consumidor, prevê a Agencia Internacional de Energia.

Segunda economia mundial, a seguir aos Estados Unidos, a China já importa quase 60% do petróleo que consome e em 2013, as suas importações nesta área deverão aumentar 7,3% em relação a 2012.

Lusa / Expansão