Luanda voltou a receber o Festival Sons do Atlântico, que vai já na terceira edição. Durante o espectáculo, o público foi agraciado com um show de pirotecnia que rivalizou com as estrelas em palco.

Outro marco desta edição foi a forte afluência do público, que, ao contrário do que sucedeu há um ano, não foi importunado pela chuva, tendo estado atento e animado com um repertório artístico capaz de o 'prender' ao espectáculo por nove horas.

Com dois palcos disponíveis, para os estilos house music, semba, rock, samba, kizomba/zouk, rap e hip hop, o espectáculo foi aberto pela convidada internacional Heavy K, da África do Sul, numa aposta da organização que procurou dar aos fãs o que de melhor se produz no mercado nacional e internacional.

O músico consagrado Paulo Flores partilhou o palco com Matias Damásio, que o homenageou publicamente como sendo "uma inspiração". Na ocasião, Matias revelou ser a "concretização de um sonho" actuar ao lado deste "monstro da música nacional".

Paulo Flores, num regresso ao passado, interpretou os temas Inocente, Marika, Reencontro e Sassassa, e homenageou, com o tema Belita, o falecido cantor e referência da música nacional Artur Nunes.

Ainda no cenário nacional, desfilaram os artistas Puto Português, Yannick Afromam, Zona 5 e o grupo tradicional Batoto Yeto, DJ Djeff, bem como a cantora vencedora do Top dos Mais Queridos Ary, a Diva.

Com uma presença em palco de quase uma hora, a estrela internacional oriunda do Brasil, Seu Jorge, fez dançar e cantar a plateia, interpretando sucessos que foram temas de novela e outros que fazem furor actualmente no mercado, como é o caso do tema Amiga da Minha Mulher.

Em dueto com a cantora Mart´nália, numa simbiose entre o samba e o rock, Seu Jorge fez coro para a música de Paulo Flores, desta vez interpretado por Mart´nália.