A seguradora Protteja Seguros estendeu a cobertura do seguro de saúde para Portugal, África do Sul e Namíbia, no âmbito de uma parceria com a Saúde+. De acordo com o presidente da administração da seguradora, Kianda Trozo, este três países são os destinos preferenciais para o tratamento de algumas especialidades que não estão disponíveis no País e os doentes podem encontrar fora de Angola.

"Primeiro colocamos Portugal por causa da língua, depois colocamos quer a Namíbia e África do Sul por causa da proximidade e pelo facto de não se colocar a questão da burocracia de vistos. Aliás, há ainda a questão de haver doentes que já não conseguem fazer voos de duas horas e então temos a alternativa dos países da região ou da fronteira", explica o PCA, acrescentando que os segurados e operadores da Protteja podem beneficiar de uma solução tecnológica durante o atendimento nos cuidados de doença.

O plano permite assistência ambulatória, hospitalização, assistência médica em viagem, estomatologia, entre outras coberturas que podem ter um capital de seguros diferenciados. O segurador ou tomador de seguro pode pedir uma cotação para se chegar a um prémio real. "Oferecemos a possibilidade de escolha de planos diferenciados, deixando ao cliente a possibilidade de optar pelo que mais se adequa à sua necessidade e capacidade financeira", confirma.

Explica também que "dadas as implicações negativas da conjuntura económica sobre as famílias e empresas, a seguradora associou ao seu portfólio de produtos um programa de poupança e investimento em Fundos de Pensões, abrindo portas a que parte do prémio reverta para uma componente de poupança, "garantindo assim, um benefício extraordinário aos utentes".

Quanto aos resultados da seguradora, os prémios brutos emitidos cresceram em 2023 8% para 9.410 milhões Kz face aos 8.667 milhões Kz registados em 2022. Um resultado impulsionado pelos prémios emitidos no ramo de saúde.

No entanto os custos com sinistros cresceram 51% para 2.942 milhões Kz face aos 1.917 milhões Kz registados em 2022. Na verdade, segue a tendência do sector em geral em que os sinistros vão aumentando desde o último semestre de 2022.

Em termos de resultados, a seguradora teve um prejuízo de 342 milhões Kz, uma recuperação de 15% face os prejuízos de 403 milhões Kz registados em 2022.