A Faculdade de Ciências Naturais das Universidade Agostinho Neto abriu a 1ª edição do curso de doutoramento em Ciências do Mar e do Ambiente, no âmbito do programa UNI.AO, financiando pela União Europeia e implementado pela Agência de Cooperação Técnica Francesa, Expertise France.

Os cursos abrangem as especialidades de Ciências Biológicas - genética e qualidade dos alimentos, Ciências do Mar - conservação dos ecossistemas e da biodiversidade, Tecnologias do Ambiente e Água - qualidade da água e ecoturismo costeiro, Tecnologias em Pescas e Aquacultura - pescarias artesanais, industriais, aquacultura semi-intensiva e sustentável.

Cada especialidade terá duas vagas disponíveis, com excepção da especialidade Ciências do Mar e Tecnologias em Pescas e Aquacultura com a possibilidade de três inscrições cada.

Nesta primeira edição estão disponíveis dez vagas, dos quais 30% serão reservadas a mulheres que respondam ao perfil de entrada.

Os candidatos interessados devem ser mestre ou ter grau equivalente em várias áreas científicas ou profissionais com curriculum no domínio marinho e ambiental, com a nota mínima de 14 valores, licenciatura com nota mínima de 16 valores, devem possuir um curriculum escolar, científico ou profissional que seja reconhecido como atestado para a realização do doutoramento, demonstrar domínio da língua inglesa, e escrever um requerimento ao presidente do conselho científico da Faculdade de Ciências Natural.

O período de candidaturas vai até 15 de Outubro e as candidaturas devem ser submetidas online para o endereço electrónico: [email protected].

O curso de Doutoramento (CMARA) terá a duração de quatro anos e as unidades curriculares serão leccionadas por ensino à distância por B-learning e em inglês.

De acordo com a coordenação, o objectivo do Programa de Doutoramento Ciências do Mar e do Ambiente é promover a formação avançada, multi e interdisciplinar de Doutores nas áreas científicas de Ciências do Mar e Ciências do Ambiente.

"A ideia é que exista mais dedicação nos estudos que fomentem a economia do mar, incluindo aspectos relacionados com pescas, aquacultura, qualidade da água, saneamento e ambiente, de forma a contribuir transversalmente para os objectivos do desenvolvimento sustentável, em especial para 17 ODS".

"Tendo em conta a sustentabilidade do curso, a propina anual são dois milhões Kz, paga em quatro prestações no mesmo ano de matrícula, não sendo possível a transição com divida em atraso", lê-se na apresentação.

Para a corrente edição, os matriculados a estes cursos serão elegíveis às bolsas UNI.AO- -INAGBE. No entanto, a candidatura à bolsa de estudo é única e realizada, por requerimento dirigido ao INAGBE, pelo candidato que reuna os requisitos definidos.

Leia o artigo integral na edição 746 do Expansão, de sexta-feira, dia 13 de Outubro de 2023, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)