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Petróleo sobe à medida que preocupações com o Médio Oriente compensam acumulação de stocks de crude nos EUA

"Rally" mantém-se em pausa à espera de novos catalisadores

Estas incertezas vão-se sobrepondo aos dados sobre os "stocks" de crude nos EUA que subiram mais do que o esperado. Isto porque caso a guerra continue há um crescente risco de envolvimento de outros países da região, particularmente o Irão, o terceiro maior produtor da OPEP.

Os preços do petróleo estão a valorizar ligeiramente esta quarta-feira após duas sessões em queda, numa altura em que o impasse nas negociações com vista a um cessar-fogo em Gaza está a gerar novas preocupações sobre possíveis disrupções junto dos produtores petrolíferos do Médio Oriente, compensando um aumento maior que o esperado nos estoques de petróleo bruto dos Estados Unidos.

O Brent do Mar do Norte, referência para as exportações angolanas, avança, nesta manhã perto das 8:00 de Luanda, 0,18% para 89,58 USD o barril. Já o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, soma 0,2% para 85,4 USD.

Os preços de ambos os valores de referência permanecem em queda de cerca de 1,7% no final da semana passada, apesar das tensões geopolíticas no Médio Oriente desencadeadas pela perspectiva de a guerra de Israel em Gaza durar mais tempo e atrair mais países, de acordo com a Reuters.

Estas incertezas vão-se sobrepondo aos dados sobre os "stocks" de crude nos EUA que subiram mais do que o esperado. Isto porque caso a guerra continue há um crescente risco de envolvimento de outros países da região, particularmente o Irão, o terceiro maior produtor da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

Os inventários de crude nos Estados Unidos aumentaram 3,03 milhões de barris, de acordo com números não oficiais citados pela Reuters, quando os analistas esperavam um aumento de 2,4 milhões de barris.

"Parte do impulso - um cessar-fogo em Gaza e um aumento dos 'stocks' de crude - que estiveram a motivar o 'rally' nos preços do petróleo estão a desvanecer-se neste início de semana", afirmou à Reuters o analista da IG, Tony Sycamore.

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