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Queda de reservas favorece o crude

SEMANA DE 28 DE JUNHO A 2 DE JULHO

Declarações optimistas do presidente da Fed induz a ganhos na bolsa. Na Ásia, fraqueza do dólar, inversão das yields curve do Tesouro dos EUA abrem apetite para o risco. Tensões geopolíticas e furacão Beryl valorizam petróleo.

Até ao início da sessão de quarta- -feira, os preços do petróleo valo[1]rizavam em comparação à sema[1]na passada. O Brent em Londres crescia 1,22% para 86,29 USD por barril e o West Texas Inter[1]mediate (WTI) em Nova York as[1]cendia 2,49% para 82,85 USD por barril. Estiveram a influenciar os preços os seguintes eventos:

I) Os receios de que o furacão Beryl, nos EUA, possa atraves[1]sar o mar do Caribe, o que pode[1]ria paralisar a produção e afec[1]tar a oferta de crude ao mercado;

II) Receios de expansão do con[1]flito no Médio Oriente, po[1]dendo causar problemas na oferta global de petróleo;

III) Expectativa de aumento sazo[1]nal da procura por petróleo, para motores, assim como, o motivado pelo feriado e de 4 de Julho e temporada de Ve[1]rão no Hemisfério Norte;

IV) Redução dos inventários de pe[1]tróleo dos EUA, em quase 9,2 milhões de barris, muito acima das previsões de 0,15 milhões de barris, conforme os dados divulgados pelo Instituto Ame[1]ricano do Petróleo (U.S. API).

Os principais índices bolsistas dos EUA, negociavam de forma positiva. O S&P 500 acumulava uma valorização semanal de 0,73%, o índice industrial Dow Jones, subia 0,56% e o tecnológi[1]co Nasdaq avançava 1,76%. Os investidores reagiam posi[1]tivamente às declarações do presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed), que ad[1]mitiu que a Fed tem tido pro[1]gresso no objectivo de reduzir a inflação para a meta dos 2%, apesar de reconhecer que são necessários mais dados para se poder começar a cortar as taxas de juro.

Na Europa, os principais índices bolsistas não acompa[1]nhavam a tendência observada em Wall Street, até perto do meio-dia de quarta-feira, sendo que a maioria dos índices acu[1]mulavam perdas em relação à semana passada, com excepção do DAX da Alemanha que ganha[1]va 0,90% e o PSI 20 de Portugal que subia 0,75%. O Euro Stoxx 600, a principal referência do continente, perdia 0,56%.

Quanto a outros índices, o IBEX 35 da Espanha cedia 0,84%, o CAC da França caia 0,39% e o SMI da Suíça perdia 0,43%. Na Ásia, os principais ín[1]dices estavam a ser negociados em terreno positivo. No Japão, os índices Nikkey 225 e o Topix valorizavam 3,59% e 3,04%, res[1]pectivamente. Na China, o Shangai All Share e o CSI 300 ganhavam 1,10% e 0,16%, respectivamente. O am[1]biente de risco na Ásia foi favo[1]rável devido à fraqueza do dólar e ao agravamento da inversão das yields do Tesouro dos EUA.

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